A Confederação de Futebol da América do Sul (Conmebol) anunciou punições pesadas para o Boca Juniors depois dos distúrbios que se verificaram no Mineirão no final do jogo com o Atlético Mineiro para a Taça Libertadores. Seis jogadores foram punidos com jogos de suspensão e dois dirigentes vão ficar impedidos de entrar em estádios por um período de dois anos.

Os castigos dizem respeito à desordem que se verificou no final do jogo, a 20 de julho, que ditou a eliminação do Boca Juniors da Taça Libertadores. Vários jogadores e dirigentes do clube argentino entraram em confrontos com as forças de segurança do estádio, com o arremesso de grades, garrafas e outros objetos. O incidente só foi sanado com a intervenção da Polícia Militar que teve de recorrer a spray pimenta para dispersar o grupo que procurava chegar junto da delegação do Atlético Mineiro.

Concluído o inquérito, a Conmebol anunciou castigos pesados para os jogadores Cristian Pavón e Sebástian Villa, ambos com seis jogos de suspensão, mas há mais. O ex-sportinguista Marco Rojo foi punido com cinco jogos, Izquierdoz com quatro, González com três e Javier García com dois. Além das suspensões, os jogadores em causa também vão pagar multas variam entre os 10 e os 30 mil dólares.

Entre os dirigentes punidos estão os antigos jogadores Cascini e Delgado, ambos integrantes do Conselho de Futebol do Boca e que vão ficar impedidos de entrar em estádios por um período de dois anos.

Em agosto passado, a Conmebol já tinha anunciado uma punição de dois jogos e multa para o presidente do Atlético Mineiro, Sérgio Coelho.