A primeira jornada do Grupo B da 3ª fase da Taça da Liga começou de forma muito animada. Em Lisboa, duas equipas de escalões diferentes mediam forças no campo do Oriental. Saiu vitoriosa a equipa da Liga. O Moreirense ganhou 4-2 e fica à espera para ver o que fazem Benfica e Nacional mais tarde. Mas a equipa da II Liga merecia mais. Jogou de igual para igual. E merecia mais. A diferença no marcador é pesada de mais para o que passou em campo.

Oriental-Moreirense, 2-4

O Moreirense entrou em campo a mostrar os galões de equipa de primeira divisão; a rematar logo no primeiro minuto, a marcar aos seis. O lance foi de alguma felicidade, pois a bola ressaltou antes de entrar na baliza de Mota, mas o que ficou foi a equipa mais cotada a adiantar-se no marcador.

As várias poupanças de Miguel Leal na gestão do plantel relativamente à equipa que alinhou em Marvila pareciam apostas ganhas desde cedo. Mas não foram garantia de vitória certa. O Oriental tentou reagir. E conseguiu-o. A equipa lisboeta conseguiu passar da tentativa à concretização e, depois de equilibrado o domínio, chegou à igualdade.

O resultado de 1-1 era o mais justo quando já se esperava o intervalo em tempo de compensação. Mas antes do descanso, a equipa de Moreira de Cónegos, acabou por marcar outra vez. O lance foi muito protestado pelos da casa por fora de jogo de Boateng. Mas nada foi assinalado e o avançado fez o que lhe competia: marcou e o Moreirense foi a ganhar para o intervalo.

O segundo tempo começou animado e com a mesma atitude atacante das duas equipas. A primeira oportunidade chegou para a equipa da casa. Tome teve nova oportunidade pela esquerda, mas, agora, atirou ao lado. As dificuldades na direita da defesa Moreirense com o extremo do Oriental obrigaram mesmo Miguel Leal a mexer na equipa e a colocar Sagna como defesa direito.

O Oriental carregava à procura do empate. A equipa da II Liga ia empurrando o Moreirense para a sua área, na maioria dos lances aproveitando as bolas paradas. Mas a pressão existia. E as oportunidades também. João Barbosa mexeu também na sua equipa e o refrescar do ataque deu (quase) resultados, com oportunidades quer para Fernando quer para Bernardo. Só o golo não aconteceu.

Foi assim o filme do segundo tempo, com o Oriental a tentar o empate, mas sem o conseguir. Foi quase assim que acabou. O epílogo trouxe Rafael Martins e um penálti a favor da equipa da casa que decidiu o jogo. Rafael Martins ganhou a falta e fez o 3-1 que deu descanso. Logo de seguida fez o 4-1 que já era muito pesado para o que tinha feito a equipa da casa. E foi assim que o Oriental acabou por conseguir ainda reduzir a diferença honrando o seu esforço, que merecia mais...