A figura: Belogun

Entrou para mudar o jogo. Diego tinha sido corpo presente, Marco Almeida não teve grandes problemas com o extremo do primeiro tempo. Já com Femi Belongun foi diferente. Logo a abrir, primeira intervenção, assistência para golo. O 2-0 nasce de um remate perigosíssimo, com a bola bater no ferro. O tiro foi do 21. Decisivo e desequilibrador. O Olhanense melhorou muito pelo lado esquerdo com ele.

O momento: minuto 47

A primeira parte não teve grandes momentos, nem grande emoção. É verdade que houve ocasiões para os dois lados, mas foi o golo de Bigazzi mesmo a abrir o segundo tempo, que trouxe um jogo diferente para os Trambelos. E colocou o Olhanense na rota da eliminatória seguinte.


Outros destaques

Bigazzi

Um dos mais perigosos em campo. Na primeira parte, foi ele que esteve na origem daquilo que o Olhanense fez de melhor. Um cruzamento/remate, do qual ia sair um canto perigosíssimo. Começou o segundo tempo com um golo, num remate cruzado. Teve outra ocasião de ouro, mas Nuno Oliveira negou-lhe o golo.

Luís Costa

Quem nunca o tenha visto jogar talvez ficasse admirado por haver um pé esquerdo tão talentoso neste Lusitano Vildemoínhos. Luís Costa foi o mais criativo de todos os médios que estiveram nos Trambelos durante 45 minutos. Saiu sempre bem da pressão no miolo, fez os companheiros jogar. Obrigou Belec a uma grande defesa, já depois de ter a primeira oportunidade do jogo. Iniciou a jogada do 1-2.

Marcel

Se o primeiro tempo o destaque foi para Luís Costa, o segundo foi para Marcel. Na primeira parte já tinha dado lampejos de ser um futebolista veloz, com boa progressão de bola. No segundo confirmou esses atributos com a jogada do golo do Lusitano.

Kroldrup

Estreou-se pelo Olhanense. Dinamarquês, internacional, passado no Everton, Fiorentina. Kroldrup fez dupla com Diakhite, foi bem mais sereno que o colega do lado. Exibiu-se em melhor nível, até. Na marcação a Diogo Braz não facilitou um segundo. Claro que é preciso ver outras exibições para avaliar o estado em que chega à equipa algarvia. Apesar da muita vontade dos viseenses, que causaram perigo, o ponta de lança não teve grande espaço. Isso deveu-se em grande parte a Kroldrup. Falhou no golo viseense como toda a defesa.