A FIGURA: Dieguinho, o outro Bonatini
A comparação é injusta, masTeve a tarefa de render o titularíssimo Bonatini e não defraudou as espectativas. À primeira oportunidade, o avançado fez o gosto ao pé, ou, neste caso, à cabeça. Ao minuto 22, e após um canto na direita cobrado por Leandro Chaparro, o brasileiro saltou no meio dos centrais caldenses e cabeceou para o fundo das redes de João Guerra. Tirando isso, foi sempre o elemento mais interventivo no ataque estorilista.
 
O MOMENTO: o golo do Estoril contra a corrente
O jogo até começou de feição para o Caldas, e o golo de Dieguinho, aos 22 minutos, na sequência de um canto, surgiu completamente contra a corrente do jogo, abalando e muito a equipa da casa. A partir daí o Estoril adotou uma estratégia de menor risco, apostando nas bolas para as costas da defesa adversária.
 
OUTROS DESTAQUES:

Diego Carlos

Começam a faltar as palavras para descrever o central do Estoril. Ainda que não se tenha mostrado muito no Campo da Mata, o brasileiro cumpriu sempre que foi chamado a intervir, mas de uma forma especial. Se quiser, e de uma forma muito crua, pense assim: faz lembrar um Pepe, mas com apenas 22 anos. Promete este central, não tanto pela exibição nas Caldas, mas pela qualidade que exibe sempre que é requisitado.

João Guerra
O guarda-redes do Caldas esteve em bom plano, ao travar os escassos remates do Estoril ao longo da partida, negando ao máximo o dilatar da vantagem canarinha. Aos 68 minutos, o guardião defendeu uma grande penalidade, opondo-se bem ao remate de Mattheus Oliveira. Fez o que pode o guarda-redes que tem número de extremo na camisola, o “20”.

João Rodrigues
Até ser substituído, aos 57 minutos, o avançado provou ser um dos elementos mais perigosos do Caldas. Sempre pela direita, o português criou muitas dificuldades a Mano, saindo do seu pé direito as principais ocasiões de perigo da formação caldense enquanto esteve em campo. Jogo muito positivo do jovem avançado.