Bruno Lage, treinador do Benfica, em declarações na conferência de imprensa após o triunfo sobre o Famalicão por 3-2 para a Taça de Portugal:

Eu respondo à pergunta se me disser qual foi o nosso onze contra o Famalicão para o campeonato. É muita pressão? Pois é, agora imagine a minha deste lado. Eu vou ajudar: Ody, Tomás, Rúben, Ferro, Grimaldo, Pizzi, Gabriel, Adel, Cervi, Vinícius e Chico. Foram os mesmos dois médios: por isso não é arriscar. Estamos sempre conscientes do que fazemos.

Agora, se me disser que são dois oitos que têm de equilibrar à vez e se essa falha acontecer, é um risco que corremos em função da capacidade de construção que cada um oferece, quer curta quer longa. (...) Há sempre um equilíbrio entre o que os jogadores oferecem e pelo risco de em determinada posição não fazerem isso tão bem.

Há sempre este equilíbrio daquilo que cada jogador oferece para a dinâmica da equipa e aquilo que tem de menos bom. E isso é transversal a cada jogador.

[Sobre o facto de a equipa ter sofrido golos nos últimos cinco jogos em casa e o comportamento defensivo de Gabriel, visto a recuperar a passo algumas vezes]

«A recuperação a passo… Faça o balanço de quantas vezes ele sai da sua posição a correr a mil à hora para pressionar na frente e as vezes em que recuperou a passo.

Aquilo que tem sido o ponto forte do Gabriel é esse momento [transição defensiva]. Hoje não foi [um problema de] transição defensiva: foi o equilíbrio defensivo, em que as coisas não correram tão bem.»