Rui Narciso, treinador do Torreense, reagiu desta forma à passagem na 4ª Eliminatória da Taça de Portugal, depois de eliminar o Nacional em Torres Vedras.

«Já sabíamos que o Nacional tinha armas diferente das nossas, ainda assim nunca quisemos defender com bloco baixo e isso ficou demonstrado em campo. Mantivemos um bloco médio-alto no intuito de recuperar bolas e explorar as costas do adversário. Com isto criámos perigo porque eles davam-nos espaço»

«Nestas equipas vão sempre buscar força e motivação extra para estes jogos e a verdade é que não se sentiu grande diferença entre as equipas. Preocupámo-nos em não sofrer golo nos primeiros vinte minutos, porque isso iria dar-nos mais confiança e foi isso que aconteceu, os jogadores foram enormes, verdadeiros heróis e tem-no sido ao longo desta época»

«Ao intervalo já estava orgulhoso dos meus jogadores, não mudei nada, apenas pedi-lhes para manterem o nível exibido porque iríamos ser felizes durante os noventa minutos»

«Quero é que o jogo seja aqui, eu sou daqui, recordo-me perfeitamente do clube na Liga e da força que tinha. Se recebermos um “grande”, o estádio vai estar cheio»

«Acredito muito no trabalho do Pedro [Bonifácio), no que faz no dia-a-dia, é sempre o mesmo, e não ficaria triste por ele ter falhado o penalti. Continuei a acreditar que podíamos eliminar o Nacional, ele soube manter a calma e ajudou-nos nisso»

«Jamor? Sonhar com isso é uma utopia, é necessário conjugação de fatores muito grande para lá chegarmos. Vamos tentar ultrapassar os adversários até lá»