Emanuel Ferro, treinador-adjunto do Sporting, analisa a goleada ao Sacavenense, por 7-1, na terceira eliminatória da Taça de Portugal:

«Gostámos da forma séria e comprometida, de respeito pelo jogo, pelo adversário, pelo nosso trabalho diário. Fomos sempre muito competitivos, muito agressivos, muito comprometidos com a ideia para este jogo. O resultado reflete isso.»

[esperavam-se mais mudanças no onze…] «Essa expectativa não parte do nosso lado. A nossa expectativa era preparar este jogo de forma séria, tirar partido do trabalho nas últimas semanas, e acabaram por jogar os jogadores que trabalharam melhor nos treinos. Não há gestão da equipa, o que há é preparação para o jogo.»

[sobre os minutos dados a alguns jogadores menos utilizados] «Os jogadores tiveram esses minutos, mas essa demonstração de oportunidades e de capacidade tem sido feita ao longo de toda a época. É um trabalho coletivo, do plantel, da estrutura. Alguns acabam por ter mais oportunidades, mas sabemos com quem contamos. Só com todos conseguimos alcançar a qualidade do trabalho diário.»

[sobre o «bis» de Pedro Marques. Pode ser o 9 que Rúben Amorim admitiu encontrar internamente?] «O Pedro está a fazer o percurso dele na equipa B, tem feito golos lá. Joga numa posição em que está próximo do golo. A equipa estava com uma capacidade ofensiva grande, e ele aproveitou, num momento do jogo em que tivemos muitas oportunidades. Temos consciência dos jogadores que temos, tanto na equipa A como na B ou nos sub-23. O que importa é existir esta ligação, tanto nos treinos como nos jogos, caso seja possível. Mas ele também marcou porque alguém trabalhou antes, alguém recuperou a bola. É com isso que contamos, com o trabalho coletivo.»

[sobre a utilização de Matheus como ala direito, na segunda parte] «O Matheus já passou por aquela posição em alguns momentos. Sabíamos que o Nuno Mendes veio da seleção com um toque, o Porro também teve minutos na seleção sub-21 espanhola, e achámos que fazia sentido para este jogo assim. Primeiro jogou o Borja e depois o Matheus. Deram coisas diferentes, mas a equipa funciona como um todo. Os jogadores estão preparados para assumir várias posições. O João Mário também jogou um pouco na frente, tal como já tinha acontecido.»