A Polícia de Segurança Pública vai utilizar um drone para ajudar a garantir que nada falha na operação de segurança da final da Taça de Portugal entre o FC Porto e o Sp. Braga, no domingo.

Numa conferência de imprensa realizada no relvado do Estádio Nacional, o intendente José Neto explicou a finalidade da utilização do meio área. «Única e exclusivamente para perceber onde há um grande aglomerado de pessoas. Interessa-nos o movimento das pessoas e não indivíduo.»

«A polícia sente um conforto enorme naquilo que vai ser a festa do futebol. O policiamento já começou, a operação desenvolve-se de forma transparente, garantindo o condicionamento no acesso a todo o recinto. No setor do trânsito, a operação terá maior visibilidade a partir das 08:00 do próximo domingo», acrescentou o responsável.

O intendente José Neto não confirmou o número de efetivos destacados para o evento, mas sublinhou que a operação de segurança está a ser preparada há cerca de cinco meses, num esforço de concertação entre várias entidades.

«A preparação desta final resulta de um esforço consolidado de cinco meses entre Federação [Portuguesa de Futebol], Complexo Desportivo do Jamor e PSP, garantindo que algumas vulnerabilidades fossem identificadas na estrutura e fossem mitigados alguns dos riscos», esclareceu.

A operação da PSP não vai resumir-se exclusivamente ao Vale do Jamor. Também as estradas que ligam o norte do país a Lisboa vão ser alvo de controlo controlados. «Tecnicamente, a PSP preocupa-se em garantir que os adeptos que se desloquem de carro ou autocarro estejam seguros e não ponham em causa a segurança dos outros utilizadores da A1 e A8. Iremos fazer um trabalho específico de acompanhamento para garantir a fluidez de trânsito e monitorizar o potencial de risco dos adeptos de ambas as equipas», frisou José Neto.

«Este ano, com dois clubes que se deslocam do norte para o sul, a PSP fará um esforço para que a chegada, permanência e festa dos adeptos se faça com o maior conforto e segurança possível. Não estamos preocupados com avaliações técnicas de risco, que obedecem apenas a critérios das forças de segurança, nem com a sua exposição na comunicação», acrescentou.