*Por Lourenço Carvalho

Jorge Simão, treinador do FC Paços de Ferreira, após a vitória (0-3) frente ao GD Águias do Moradal em jogo a contar para a terceira eliminatória da Taça de Portugal:

«Acho que acaba por ser uma vitória natural, dada a diferença de qualidade das duas equipas. Acaba por ser um jogo emotivo, uma vez que também teve os seus momentos de grande emotividade, e também uma palavra de apreço para o Águias do Moradal que, numa situação ou outra, conseguiu criar-nos desconforto. Acho que o resultado acaba por ser normal dado a diferença entre as duas equipas. Para mim, enquanto treinador, fico satisfeito por, primeiro, termos passado a eliminatória, porque as surpresas acontecem, e por ter tido a possibilidade de lançar jovens jogadores que valorizam muito o trabalho de formação desenvolvido no Paços de Ferreira – como Lima, Bastos, o Matchoi, o Pio, Abbas. Acho que nos devem deixar orgulhosos daquilo que tem sido o trabalho de longos anos que permite, não só valorizar o trabalho da formação, como integrá-los no plantel principal. Às vezes é esse salto que falta e nós temos essa possibilidade»

[O facto de regressar e ser da Pampilhosa da Serrra]: «É mais pelo lado do meu pai, que é de uma terra perto da Pampilhosa da Serra. É com muito agrado que regresso, uma vez que os períodos de férias na infância e na adolescência foram passados aqui. É, portanto, uma ligação umbilical, pelo meu pai, mas regresso aqui sempre com muito agrado. Vi uma ou outra cara conhecida e é sempre muito agradável e espero ainda conseguir falar com eles».