O Sporting venceu o Penafiel este domingo e elevou para nove o número de vitórias consecutivas na Liga. Rodrigo Tello explicou depois do jogo que a marca é o reflexo de um todo que tem sido trabalhado parte a parte desde há muito tempo.
«Que venham mais [vitórias]. Estamos com esta série de jogos, porque pensámos sempre num de cada vez, com muita tranquilidade. E, por isso, agora temos que pensar em Guimarães, independentemente dessa série vitoriosa. Este trabalho está a ser feito há muito tempo e há que continuar com calma», afirmou o jogador chileno.
Tello não deixou por isso de dar o devido valor ao triunfo sobre a primeira equipa a ficar despromovida na Liga: «Sim foi importante. Sabíamos já que o F.C. Porto tinha ganho [1-0 à Académica momentos antes] e entrámos em campo com uma primeira parte muito boa.»
«Depois, mantivemos a bola e fomos totalmente superiores ao Penafiel», continuou o esquerdino recusando a ideia de que os jogadores do Sporting tenham decidido pouparem-se para os jogos que se seguem. «Antes de acabar a primeira parte, o Penafiel colocou dois jogadores na frente, tapando a saída dos laterais (eu e o Abel, que na segunda parte recuou um pouco mais). Fizeram-no para que o Sporting não fizesse mais golos. Tiveram mais a bola, em alguns momentos, mas o jogo nunca deixou de nos pertencer. O Sporting controlou sempre», analisou.
Tello jogou como defesa esquerdo na ausência do castigado Caneira, mas não quis prever se Paulo Bento vai continuar a dar-lhe o lugar: «É o treinador quem decide. Mas quando entro em campo tento fazer o melhor possível para ajudar a equipa. Até agora tem corrido tudo bem. Espero continuar a jogar.»
O número 11 leonino não deixou, contudo de referir a «confiança do Paulo [Bento]» em si: «Tanto jogo a lateral como no meo-campo, como aconteceu no jogo com o F.C. Porto e estou confiante como estão todos os meus colegas, que entram e saem da equipa.» «Não há diferenças. Estou a fazer o melhor possível para ajudar a conseguir algo que queremos alcançar e oxalá sejamos campeões», acrescentou.
Esta confiança que reconhece dada pelo treinador acaba por reflectir-se assim no desempenho da equipa, mesmo quando os menos utilizados são chamados à equipa: «Ficou demonstrado hoje em campo. O Luís Loureiro e o João Alves não jogavam há muito tempo e todos os que entraram, e não têm tido muitas oportunidades no campeonato, jogaram e mostrarem que estão em boa forma.»