Andy Murray é o novo número 1 do ranking mundial de ténis: o britânico sucedeu ao sérvio Novak Djokovic, face à desistência do canadiano Milos Raonic das meias-finais do Torneio de Paris.

Murray, de 29 anos, só precisava de atingir a final parisiense para se tornar pela primeira vez o líder da tabela mundial, liderada por Djokovic durante 223 semanas, a primeira vez a 4 de julho de 2011.

Na final do torneio parisiense, Murray vai defrontar o norte-americano John Isner, que hoje bateu o croata Marin Cilic, nono cabeça de série, por 6-4 e 6-3.

Independentemente do resultado, o escocês subirá segunda-feira ao topo de uma tabela que, nos últimos 10 anos, só teve três líderes.

O quarto líder do ranking dos últimos doze anos

Depois de muitas mudanças no início do século, com o ranking a ser liderado pelos norte-americanos Pete Sampras, Andre Agassi e Andy Roddick, o russo Marat Safin, o brasileiro Gustavo Kuerten, o australiano Lleyton Hewitt e o espanhol Juan Carlos Ferrero, tudo mudou com Roger Federer.

O suíço tornou-se pela primeira vez o líder da tabela a 2 de fevereiro de 2004 e comandou-a durante 237 semanas seguidas, perdendo-a para o espanhol Rafael Nadal a 18 de agosto de 2008.

Os dois jogadores foram alternando até 2011, ano em que Djokovic se intrometeu, tornando-se o número um a 4 de julho de 2011. Nos três anos que se seguiram, ainda perdeu, porém, o comando para o helvético e o espanhol.

A 7 de julho de 2014, o sérvio voltou ao comando, que só vai perder na segunda-feira, após um total de 223 semanas no comando - 122 das quais consecutivas -, contra 302 de Federer e 141 de Nadal.

Agora, é a vez de Andy Murray, que conta no seu palmáres com três títulos do Grand Slam (US Open, em 2012, e Wimbledon, em 2013 e 2016) e duas medalhas de ouro olímpicas (Londres, em 2012, e Rio de Janeiro, em 2016).