Há uns dias, começou a circular na internet um desafio feito pela ATP a alguns tenistas, que consistia em acertar no nome dos vencedores do Torneio de Roland Garros neste milénio.

Um dos jogadores desafiado foi Rafael Nadal, o que não deixou de ser insólito. É que o espanhol, campeão no pó de tijolo de Paris 13 vezes até este ano, repetiu diversas vezes a resposta mais evidente: «me.»

Ora, este domingo, o tenista de 36 anos juntou mais um «me» à coleção: no Court Philippe-Chatrier, El Toro derrotou Casper Ruud e venceu o major francês pela 14.ª vez na carreira. Isto na cidade do amor, onde o «seu» Real Madrid havia conquistado a 14.ª Champions League da história.

Nadal, diga-se, não fez propriamente a exibição de uma vida, mas foi o suficiente para levar de vencida o norueguês, que vai saltar para a sexta posição do ranking mundial.

A estrear-se numa final de um Grand Slam, Ruud terá sentido o peso da ocasião e, confesso fã de Nadal – treina muitas vezes na academia do espanhol, em Manacor – não conseguiu verdadeiramente o seu «ídolo», como ele próprio admitiu no final do encontro das meias-finais frente a Marin Cillic.

E foi assim que Rafa Nadal construiu a vitória em mais uma final de Roland Garros, por 6-3, 6-3 e 6-0, em duas horas e 20 minutos.

Além de ter aumentado o seu legado em Paris, Nadal fez ainda mais história no ténis mundial: aumentou o recorde de Grand Slams conquistados, agora para 22. Novak Djokovic e Roger Federer, os outros elementos dos «Big Three», seguem com 20 cada.