Há um ano, Roger Federer jogava pela última vez.

A 7 de julho de 2021, o tenista suíço foi eliminado nos quartos de final do Torneio de Wimbledon e algumas semanas depois foi operado, pela terceira vez, ao joelho direito.

Desde então, a recuperação de Federer tem sido marcada por avanços e recuos, mas a verdade é que o ano fora do circuito fez com que não conseguisse defender qualquer ponto somado em 2021 e, por isso, deixou de ter ranking pela primeira vez desde em que setembro de 1997, com 16 anos, apareceu no 803.º lugar.

Antes de Wimbledon, o helvético que liderou a hierarquia mundial durante 310 semanas, já era 97.º colocado e mesmo que aparecesse e ganhasse algum encontro no torneio que conquistou oito vezes na carreira perderia todos os pontos: é que Wimbledon não foi pontuável este ano devido à exclusão de tenistas russos e bielorrusos deste torneio, decisão tomada pela organização do evento e com a qual a Associação de Tenistas Profissionais (ATP) não concordou.

É por isso, por exemplo, que Novak Djokovic caiu do 3.º para o 7.º lugar do ATP World Tour mesmo tendo vencido Wimbledon pela sétima vez na carreira: ao invés de defender os 2 mil pontos da conquista da edição transata, acabou por perdê-los na totalidade, o que explica o tombo do sérvio.

O ranking é liderado pelo russo Daniil Medvedev, seguido do alemão Alexander Zverev e do espanhol Rafael Nadal.