O sorteio ditou um duelo entre Portugal e o Brasil, do grupo Mundial I da Taça Davis. João Sousa, Gastão Elias e Pedro Sousa anteciparam o duelo que será disputado em território nacional. 

O número um português prevê uma «eliminatória difícil».

«Portugal vai receber o Brasil numa eliminatória difícil. O Brasil tem muita experiência em Taça Davis, tem jogadores muito experientes e, portanto, vai ser uma eliminatória em que vamos dar tudo por tudo para vencer”, começou por afirmar o vimaranense, em declarações à Lusa.

Como vai voltar a jogar em casa, Portugal poderá escolher o piso para a receção à congénere brasileira.

«Ainda não sabemos as condições em que vamos jogar. Vamos ter uma reunião de equipa e é o selecionador, o Rui [Machado], quem decide o melhor para nós. Vamos ver as condições que nos favorecem, porque jogar em casa é sempre melhor e é um ponto a nosso favor. No entanto, somos conscientes que vai ser uma eliminatória difícil, porque o Brasil tem jogadores de muito bom nível e vem cá certamente para vencer», sublinhou Sousa, número 82 da hierarquia mundial.

Assim como João Sousa, Gastão Elias antevê «um encontro bastante equilibrado», entre 16 e 18 em setembro, com uma seleção que Portugal nunca defrontou antes e tem em Thiago Monteiro (116.º ATP) o seu jogador mais cotado e em Bruno Soares (19.º no ‘ranking’ ATP de pares) e Marcelo Melo (43.º ATP de pares) uma dupla com créditos firmados, ambos com títulos do Grand Slam.

«Acho que temos nível para ganhar qualquer um dos encontros. Talvez o ponto forte deles seja o par, sem dúvida. Se o confronto for em piso rápido, eles são claramente favoritos no par, não tanto nos singulares. Sendo em terra batida, talvez seja melhor para eles os encontros de singulares e pior para o par. É uma eliminatória complexa, há muitas variantes e, mesmo jogando em casa, talvez haja algum público brasileiro», avaliou.

Já Pedro Sousa, um dos jogadores mais experientes da seleção nacional, a par de João Sousa e Gastão Elias, destacou o primeiro confronto entre Portugal e Brasil na competição, que ditará o acesso às qualificações para as Finais da Taça Davis de 2023.

«Finalmente vai acontecer um Portugal-Brasil. Vamos ter a vantagem de jogar em casa, é uma eliminatória importante e espero que Portugal consiga ganhar. Piso? Será uma das decisões mais difíceis que teremos de tomar e, como é uma eliminatória importante, tem de ser a melhor decisão», defendeu, em conferência de imprensa no Oeiras Open, a decorrer no Complexo de Ténis do Jamor.