O jogador, agora com 36 anos, chegou ao aeroporto Tancredo Neves, em Belo Horizonte, e foi imediatamente rodeado por seguranças do clube. Mas, ao contrário do que sucedeu no jogo com o Real Garcilaso, para a Libertadores, desta vez Tinga só tinha à sua espera manifestações de carinho.
Depois de agradecer o apoio de todos, Tinga fez um voto: «Espero que isto ajude e que mais ninguém tenha de passar pelo que eu passei».
A situação foi de tal forma grave que a presidente do Brasil, Dimla Rouseff, não resistiu a
pronunciar-se sobre o tema, prometendo envolver-se para que o Mundial do Brasil seja um exemplo e uma oportunidade de lutar contra o racismo no desporto.
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