A figura: João Aurélio

Inventou o primeiro golo e marcou o segundo. Difícil era pedir mais a João Aurélio, que até teve uma primeira parte apagada, quando alinhou colado à linha do ataque, mas surgiu bem melhor (e decisivo) no segundo tempo desbloqueando um jogo, até então, pouco interessante.

O momento: Huguinho complica, Lucas não perdoa

Minuto 51. Manuel Machado acabara de lançar Rondon e Candeias para dar ânimo a um jogo pouco interessante até então. Mas os dois «reforços» nem precisaram entrar logo em ação porque foram dois titulares a construir a jogada do primeiro golo. João Aurélio passou pelo tenrinho Huguinho e teve espaço na área para escolher onde meter a bola. Deu-a a Lucas João, que não falhou.

Outros destaques

Reginaldo
Não engana. Estes primeiros jogos com a camisola do Nacional deixam água na boca sobre o que pode valer esta pérola moçambicana, que a equipa insular recrutou no Muçulmana de Maputo. Depois de dois golos nos primeiros dois jogos, desta feita ficou em branco, mas também terá saído cedo de mais, quando estava a ser dos melhores da sua equipa.

Saleh Gomaa
Exibição interessante, a pautar o futebol ofensivo do Nacional. Anda à procura de minutos e oportunidades e são jogos como este que os podem garantir. Não desperdiçou o tempo que Manuel Machado lhe deu esta tarde e ainda esteve perto de marcar, em dois remates de fora da área que Jorge Batista defendeu.

Rui Coentrão
O mais mexido no ataque leixonense. Pertence aos quadros do Gil Vicente e é, claramente, um jogador que estará na Liga a breve prazo, pelo menos a julgar pela amostra desta tarde, onde foi dos poucos a lutar contra a monotonia.

Fábio Zola
Contraste evidente com Rui Coentrão. Perde por muito na comparação com o extremo do flanco oposto. Uma tarde onde quase nada saiu bem a Zola, desastrado no passe e pouco interventivo nos lances de maior perigo do ataque leixonense.