A conferência era de antevisão à final da Taça de Portugal, que opõe o Tondela ao FC Porto, mas Nuno Campos foi questionado por uma jornalista ucraniana sobre a situação que se vive no país de Leste, atacado pela Rússia.

O técnico dos beirões esteve vários anos na Ucrânia, como adjunto de Paulo Fonseca no Shakhtar Donetsk, e não escondeu a emoção ao falar sobre a situação.

«A Ucrânia está no meu coração por várias razões. Sinto a mais profunda pressão para com o povo ucraniano. Falei há dias com alguns amigos que estão lá e é muito difícil falar sobre eles porque são como irmãos para mim», começou por dizer.

«Há momentos que parecem tão duros na nossa vida, mas eles é que estão a passar dias complicados. Quando pensamos que temos problemas, isso não existe. Jogamos futebol, fazemos aquilo de que mais gostamos. Temos de aproveitar», acrescentou.