Yulimar Rojas entrou para estes Jogos Olímpicos de Tóquio como a principal favorita a levar o ouro no triplo salto. Bicampeã do mundo, sagrou-se também campeã olímpica com um salto de 15,67 metros, marca que é um novo recorde mundial, batendo o anterior recorde por 17 centímetros.

Mas a vida não foi sempre dourada para a atleta venezuelana, a única que nestes Jogos Olímpicos saltou mais do que a portuguesa Patrícia Mamona. Nas redes sociais, Yulimar Rojas, agora atleta do Barcelona, recorda a infância e adolescência humildes.

«Nesta foto eu tinha 16 anos. As minhas medalhas estavam presas nas vigas do teto que nos protegia quando chovia.», escreveu a saltadora venezuelana.

«Quando olho para isso, sou invadida pela nostalgia e também pelo sentimento de superação. Estas memórias ajudaram-me a chegar até aqui», contou Yulimar Rojas, ao partilhar outra imagem.

«Esta era a minha casa. Éramos oito pessoas. Vivíamos apertados, mas felizes. Sempre felizes», garantiu ainda a atleta venezuelana.

«É fantástico voltar atrás nos anos e recordar como é bonito lutar para superar todas as adversidades», escreveu ainda Yulimar Rojas, agradecendo o apoio de todos os que a acompanham.