Tozé Marreco deu nas vistas na última temporada, na segunda divisão holandesa. Mais de uma dezena de golos apontados ao serviço do Zwolle, e uma chamada à selecção sub-21 pelo meio, foram suficientes para despertar cobiça do Alavés. A experiência no clube espanhol, contudo, não correu bem, e em Novembro veio a rescisão de contrato. Seguiu-se uma experiência no Gyor, da Hungria, mas não houve acordo. Com o mercado de transferências prestes a reabrir, Tozé não esconde que gostava de ter uma oportunidade no seu país.
«Gostava imenso de jogar em Portugal, mas parece-me complicado, para não dizer impossível. Basta olhar para a política de contratações dos nossos clubes. Ninguém aposta em jovens de 20 ou 21 anos», disse o avançado, contactado pelo Maisfutebol.
Tozé já recebeu algumas ofertas, nomeadamente da Liga holandesa, mas continua à espera de uma oferta que o faça «perder a cabeça». «Há poucos avançados disponíveis no mercado, nesta altura», lembra o jogador, que até já foi contactado pelo antigo clube. «Não fazia sentido voltar ao Zwolle e à segunda divisão holandesa», diz.
A mudança para o Alavés foi encarada com entusiasmo, mas acabou por não correr da maneira desejada. «Tentei dar um passo em frente, ao ir da Holanda para Espanha. Parecia-me lógico, mas cedo percebi que no futebol há poucas coisas lógicas», diz. «Fui o primeiro a querer rescindir. Tinha um contrato fabuloso, para o que estava habituado, mas não estava motivado», acrescenta o jogador.
Embora não tenha sido aposta do técnico José María Salmerón (posteriormente demitido), Tozé Marreco não guarda rancores. «Um dia depois de ter rescindido com o Alavés recebi outra proposta de Espanha, e foi o treinador que me recomendou à outra equipa», refere.
A passar as férias natalícias em Portugal, Tozé Marreco espera agora que o telefone toque e que do outro lado surja a tal proposta «de perder a cabeça». «Gostava de passar o Natal e a passagem de ano descansado, mas não foi possível. Espero resolver o futuro em breve», confessa o jogador ao Maisfutebol.