Autor do golo que garantiu a qualificação de El Salvador para o Mundial de Espanha, em 1982, Éver Hernández tornou-se herói nacional e despertou o interesse do Benfica.

O jogador contou ao jornal El Gráfico que esteve mesmo em Lisboa a prestar provas no clube encarnado.

«Estive três semanas no Benfica. Conheci bem a cidade. Estive a conversar com o Eusébio, lembro-me que ele tinha um balneário no estádio», recordou.

«Chegou a cumprimentar-me e a desejar-me sorte. Ele era muito humilde. Começámos a jogar no relvado mas ele teve de ir realizar os seus compromissos com o clube. Foi uma honra conhecer Eusébio», explicou Éver Hernández, que contou o motivo de não ter conseguido convencer o técnico Lajos Baróti.

«Recordo-me que o treinador da equipa era húngaro e para mim era mais difícil assim. Disseram-me que não me podiam dar uma oportunidade porque precisavam de alguém com nome. Foi por isso que não fiquei no Benfica».