O mercado de transferência foi o tema que dominou a conferência de imprensa de Jorge Jesus na antevisão ao jogo com o Gil Vicente.

E nesse capítulo, a posição onde esteve todo o foco foi o centro da defesa das águias.

Nesse sentido, o nome de Lucas Veríssimo voltou a ser bastante repetido, com os jornalistas a questionarem em que ponto estão as negociações com o central brasileiro do Santos.

«Não é uma questão que me preocupa. O que me preocupa são os jogadores que trabalham todos os dias comigo no Benfica. Falta um mês para abrir o mercado e não se fala de outra coisa. Faz parte do jogo e temos de estar preparados para isso», começou por dizer o técnico.

Depois de no verão o investimento das águias ter sido avultado, Jesus foi questionado se os seis milhões de que se falam ser o preço exigido pelo Santos são um entrave assim tão grande para a contratação de um jogador em quem o treinador já assumiu interesse.

«As negociações por um jogador são como um jogo: há interesses de várias partes. Do empresário, do clube que quer contratar. Hoje não é fácil contratar um jogador. Muitas vezes, não se consegue chegar aos primeiros alvos. Mas se o Benfica não contratar o Lucas nem outro central, também não estou preocupado», garante.

Com a possível chegada de um central, Jesus foi também questionado se, caso chegue alguém, Ferro terá luz verde para sair.

«Nenhum jogador do Benfica tem luz verde para sair em janeiro. Mas no mercado entram uns, saem outros. Neste momento, pode haver jogadores interessados em mudar a sua época desportiva. Há interesses individuais e interesses coletivos do clube. E cada parte vai defender o seu interesse. Não há nada de especial», aponta.

E sobre Todibo, outro dos centrais ainda sem utilização de Jesus não muda muito o discurso.

«O mercado quando abre, só os titularíssimos não podem mesmo sair. Os outros, podem ter o interesse de sair porque não estão satisfeitos porque querem jogar mais e procuram outras paragens. Os clubes não deixam sair uns, mas deixam sair outros. Isso é o normal», concluiu.