Bruno Fernandes já sabe que não se muda para Inglaterra neste verão, depois do período de transferências no mercado inglês ter fechado quinta-feira às 17 horas.
O capitão leonino alimentou até ao fim a expetativa de uma negociação e o empresário Miguel Pinho voltou a estar ontem na SAD leonina a tentar convencer Frederico Varandas.
A verdade é que o máximo que o Tottenham chegou foram 45 milhões de euros imediato, mais 25 milhões em objetivos (entre os quais ser campeão inglês e vencer a Liga dos Campeões).
Frederico Varandas mostrou-se intransigente no preço de 70 milhões imediatos (sem objetivos que podem ou não acontecer) e pediu para as negociações serem feitas através de propostas escritas, o que ontem não chegou a acontecer.
A única proposta formal que o Tottenham apresentou, aliás, foi aquela inicial, no dia em que dois emissários vieram a Lisboa negociar, e era pouco superior a 50 milhões de euros.
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Ora nesta altura, Frederico Varandas está disponível para premiar Bruno Fernandes ao nível da importância que o capitão tem no plantel, com uma proposta de revisão salarial que levaria o médio para valores nunca praticados com outro jogador.
A SAD leonina está a estudar a possibilidade de oferecer ao atleta um salário anual de cinco milhões brutos, o que só teria paralelo com os valores pagos a Jorge Jesus quando era o treinador, nos tempos de Bruno de Carvalho.
No entanto, a oferta salarial só acontecerá após o dia 2 de setembro. Por um lado, porque é nessa altura que fica garantida a permanência de Bruno Fernandes e, por outro lado, porque até lá pode surgir uma proposta de 70 milhões de euros pelo capitão (vale a pena lembrar que Jorge Mendes e Miguel Pinho já estiveram reunidos com o Real Madrid).
Até 2 de setembro, data de encerramento do mercado, tudo é possível, aliás.
