Frenkie Schinkels, treinador do Áustria de Viena, admitiu que pediu a ajuda do F.C. Porto para se preparar melhor para o encontro desta terça-feira com o Benfica. O treinador do Áustria de Viena confessou, no entanto, que a tentativa não foi bem sucedida. E explicou ainda por o chamam de «pitbull».
«Quero ganhar e acho que os meus jogadores devem dar tudo em campo, têm de lutar, trabalhar, tudo a pensar na equipa. É a minha filosofia, e tento puxar muito por eles, por isso me chamam de pitbull», contou o treinador esta tarde em conferência de imprensa. «Os jogadores sabem que este é um jogo especial. Jogar no campeonato da Áustria, contra o Tirol ou contra o Rapid é normal, agora contra o Benfica de Eusébio é sempre diferente, e especial. E, por isso, o pitbull tem de morder», referiu entre sorrisos.
Na preparação para este encontro, Schinkels confessou. «Não pedi ajuda ao Koeman nem ao Adriaanse. Falei foi com o segundo treinador do F.C. Porto, mas ele também não me soube dizer nada porque ainda não tinha visto o Benfica esta época. Mesmo assim vimos o jogo que fizeram na Grécia», salientou.
Mas se é verdade que a pré-época do Benfica não tem corrido bem, que dizer do início do campeonato do Áustria? Três pontos em quatro jogos é o registo. Nenhuma vitória. «Tivemos azar em dois jogos, e outro que fizemos correu mesmo muito mal. Mas esta terça os jogadores sabem que têm de dar tudo se querem um resultado positivo», lembrou, não esquecendo a prioridade da equipa: «Queremos vencer o campeonato. Se entrarmos na Liga dos Campeões ainda melhor, mas o Benfica é favorito e se não conseguirmos não faz mal. O Benfica tem uma equipa cara, e nós uma formação barata, por isso, vamos ver o que acontece. Assim sendo eles são favoritos.»
O Áustria de Viena perdeu há pouco tempo o seu melhor jogador, Sebo, que foi para a Escócia. Schinkels admite que é essa a política do clube. «Era um bom jogador, mas é a nossa filosofia. Queremos fazer bons jogadores, e depois vendê-los. Somos pequenos e temos de fazer dinheiro assim.»