Tripela é o nome que designa uma nova modalidade, «inventada» por Rui Matos, que articula o uso dos pés e das mãos. O professor de Educação Física, antigo jogador de futebol nos juniores da Naval e treinador de andebol no U. Leiria, afirma que o nome escolhido é propositadamente semelhante à trivela, mas acresce o facto de o jogo ter «três momentos fulcrais: recepção, largar e pontapear».
O primeiro jogo oficial disputa-se, sábado, entre a equipa de andebol da Juventude Desportiva de Lis e a de futebol do Núcleo Sportinguista de Leiria.
Rui Matos destaca a dinâmica do jogo como ponto forte. «O contacto físico é praticamente inexistente, já que enquanto o jogador não completar a tal tripela, ninguém o pode impedir», adiantou Rui Matos, em declarações à Lusa.
O jogo mistura conceitos de andebol e futsal, é disputado em pavilhão com cinco jogadores em campo e não existe a figura do guarda-redes. A partida divide-se em duas partes de 30 minutos. O «joker» é a figura novidade e designa um jogador especial que tem direito a privilégios, como é o caso dos golos mais valiosos.
A regra geral diz que se uma equipa vence a primeira parte e o segundo tempo é dominado pela equipa oposta, segue-se desempate por grandes penalidades.