Vai de vento em poupa, literalmente, a campanha deste Marítimo de Pedro Martins. Este domingo, na Marinha Grande, mais uma demonstração de força, com a terceira vitória consecutiva, que vem confirmar o excelente início de época e coloca os insulares nas posições cimeiras da tabela.

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Num encontro varrido por uma ventania anormal, ganhou quem melhor se adaptou às condições adversas e soube tirar dividendos mais rapidamente, para depois conservar a vantagem. Valha a verdade que a oposição do Lis foi surpreendentemente fraca. Terá passado o efeito da «chicotada psicológica»?

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É que para os leirienses foi a quarta derrota da época, a terceira em casa. De repente, foi como se tivessem regressado a tempos recentes, com muita coisa a não lhes sair bem, desde erros defensivos, dificuldades na construção de jogo e acabando na finalização.

Vítor Pontes tentou inovar, mudando o esquema da equipa do 4-1-3-2 para um 4-3-3, mas a alteração não surtiu efeito. Adivinha-se muito trabalho para o sucessor de Pedro Caixinha.

Vento potencia eficácia

A partida pode resumir-se a uma palavra: eficácia. Aquela que o Marítimo teve, fazendo três golos aproveitando praticamente todas as ocasiões criadas, e a que faltou, naturalmente, à U. Leiria.

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Ainda com 0-0, Maikon teve duas ameaças, qual delas mais desastrosa, mas, na resposta, Baba não perdoou. Os insulares, a jogar a favor do vento, beneficiaram de um corte defeituoso de Manuel Curto - ironicamente de volta à equipa depois de ter sido afastado por ter falhado num dos golos sofridos diante do F.C. Porto - e o senegalês fez o resto, com total frieza.

A União desorientou-se, os protestos contra Jorge Sousa subiram de tom, mas os maritimistas estavam determinados. O 0-2 só serviu para confirmar o desnorte caseiro e a tendência para o disparate em matéria no momento de atirar ao golo.

Ainda assim, Vítor Pontes esperou calmamente pela segunda parte, decidiu manter tudo na mesma, talvez à espera de colher os frutos do vento favorável desta feita. Não chegou.

Cada remate, cada golo

Via-se que a União não conseguiria nada de positivo se continuasse a insistir na mesma fórmula ainda que agora, como seria de esperar, o Marítimo estivesse mais remetido à defesa, procurando resistir ao assalto dos da casa. Mas o grau de ameaça dos leirienses foi tão fraco que os verde-rubros até chegaram ao 0-3... no terceiro remate à baliza de Gottardi!

A equipa da casa ainda conseguiu reduzir, por intermédio de Manuel Curto, o mesmo que esteve em foco pela negativa no golo inaugural, e isso permitiu apimentar um pouco o desafio até ao apito final. E só isso. Nada mais.