Paulo Sérgio

Badalado em Janeiro pelo assédio do mercado, o veloz extremo algarvio formado em Alvalade fez jus ao adágio «no melhor pano cai a nódoa». Deu cabo do juízo à defesa leiriense, com acelerações constantes, marcando o segundo golo da tarde num lance de antologia, depois de tirar um defesa e o guarda-redes da frente. Esticou a corda com Jorge Sousa e foi ao banho mais cedo, por acumulação de amarelos. Foi pena.

Carlos Fernandes

Feliz no regresso à equipa, depois de lesão. Na ideia inicial de Caixinha, tinha um marcador só para ele, Marcos Paulo, sempre que os algarvios iam para o ataque. Parece estranho tanta preocupação com um veterano lateral mas a verdade é que a experiência tê-lo-á ajudado no golo inaugural. Estava no sítio certo, no momento ideal. Não sabemos é por onde andava Marcos Paulo a essa hora¿

Jorge Gonçalves

Sacrificado pelas inúmeras faltas, o que se percebe por ter estado tão interventivo, cheirou o golo mas faltou-lhe pontaria. Foi, juntamente com Paulo Sérgio, a razão maior dos inúmeros desequilíbrios causados na estrutura leiriense.

Pateiro

O mais inconformado dos leirienses. Tentou ligar o turbo, mal a equipa voltou dos balneários, conseguindo alguns lances para ir à linha cruzar. De pouco valeram, perante a pouca operacionalidade de João Silva ou mesmo de Fabrício.