Os jogadores da U. Leiria decidiram rescindir coletivamente os contratos que os ligavam à SAD pondo fim a uma tarde inteira de reuniões com o Sindicato de Jogadores e o próprio João Bartolomeu que se juntou mais tarde ao grupo.

Os 16 atletas do plantel profissional que tinham contrato com a U. Leiria já enviaram os pedidos de rescisão, fazendo-o por carta e por faxe. Para além disso, boa parte deles, apurou o Maisfutebol, já retirou os objetos pessoais das instalações do clube, mostrando a vontade segura de não voltar a jogar com a camisola leiriense.

As consequências segundo o regulamento disciplinar

A decisão foi tomada na sequência da impossibilidade de chegar a um acordo para o pagamento dos três meses de salários em atraso como fora inicialmente exigido pelo plantel. Nas últimas horas houve duas tentativas de demover os atletas da rescisão coletiva, mas as mesmas foram recusadas pelo grupo.

Neste momento, portanto, o jogo com o Feirense, do próximo domingo, não irá ter lugar. No entanto, as próximas horas serão decisivas, sendo que o pagamento de três meses em atraso pode convencer ainda os jogadores a retirar o pedido de rescisão.

João Bartolomeu reitera vontade de desistir da Liga

Nesta altura, apenas os emprestados Oblak e Shaffer, além de Gottardi, Marcos Paulo (ausente no Brasil), Barkroth e Djaniny, mais dois juniores, Filipe Oliveira e Pedro Almeida, têm contrato. Destes, porém, é preciso lembrar que Gottardi e Pedro Almeida (fraturou um braço em Março) estão em recuperação. O benfiquista Elvis, que tinha parte do salário pago pela U. Leiria, também rescindiu.

De acordo com o que o Maisfutebol apurou, o

comunicado da Liga de Clubes tornou ainda mais difícil um entendimento entre as partes.

[artigo publicado às 21h07]