A Federação Internacional do Automóvel (FIA) anunciou hoje que permitirá que pilotos russos e bielorrussos continuem a competir em corridas, desde que não usem bandeiras ou símbolos de seus países.

O organismo fez saber que quem está excluído das suas competições são as equipas russas e bielorrussas e que as corridas que estavam previstas nesses dois países estão suspensas «até novo aviso».

Em comunicado, a FIA confirmou que seu presidente, Mohamed Ben Sulayem, realizou uma reunião de emergência com o Conselho Mundial de Automobilismo (WMSC) para discutir como a guerra na Ucrânia afeta o automobilismo.

«Condenamos a invasão russa da Ucrânia e nossos pensamentos estão com todos aqueles que estão a sofrer», disse Sulayem, através de um comunicado.

Conforme declarado na mesma nota, nenhuma competição será realizada na Rússia e na Bielorrússia, nem a bandeira ou o hino de qualquer um desses dois países serão usados.

Em relação às equipas, não poderão participar nas competições da FIA, mas os pilotos, como Nikita Mazepin [na foto], na Fórmula 1, poderão continuar a correr sem usar a bandeira de seu país, nem símbolos ou cores que possam estar relacionados com o mesmo, mas apenas sob a bandeira da FIA.

Por outro lado, os membros da FIA, que sejam russos ou bielorrussos, terão de abandonar os seus cargos, medida que se junta a uma série de outras, como o cancelamento do Grande Prémio da Rússia de Fórmula 1 de 2022, previsto para Sochi, anunciadas na semana passada.

Ainda de acordo com o presidente Mohamed Sulayem, um novo calendário atualizado para as competições da FIA será apresentado na próxima reunião do WMSC, no Bahrein.