Aleksander Ceferin, presidente da UEFA, concedeu uma entrevista ao programa The Overlap, conduzido por Gary Neville.

O homem que desde 2016 lidera o organismo que gere o futebol europeu falou sobre vários assuntos e garantiu que o historial profissional lhe tem sido muito útil no cargo.

Filho, neto e irmão de advogados, Ceferin também ele seguiu a profissão na qual trabalhou durante mais de duas décadas, o que lhe deu estofo para lidar com as pressões que sente ao estar no lugar de presidente da UEFA.

«Não me assustam com facilidade. Já disse muitas vezes que conheci menos criminosos em 25 anos de direito criminal do que em dois anos de futebol», declarou.

Porém Ceferín garante que nunca o tentaram corromper desde que está no cargo.

«Sei que as pessoas que vão ver esta entrevista não vão acreditar, mas a verdade é que nunca tentaram chegar a mim para tentar influenciar. Talvez não confiem em mim, normalmente eles sentem o cheiro uns dos outros e sabem quem é corrupto ou não», defende.

O dirigente esloveno, de 55 anos, era um jovem quando na casa dos 20 quando estalou a guerra após a queda da ex-Jugoslávia e diz que também isso lhe deu traquejo para o dia-a-dia na UEFA.

«Às vezes, quando estes oligarcas tentam destabilizar-me, acho engraçado. Porque eu já vivi momentos que não foram fáceis», resume.