A suspensão do presidente da Federação de Futebol da Ucrânia após acusação de corrupção colocou no ar a possibilidade de Portugal, Espanha e, agora, Marrocos deixarem cair o país do leste da candidatura conjunta à organização do Mundial 2030.

No entanto, e a julgar pelas declarações do primeiro-ministro António Costa, não há qualquer alteração, pelo menos para já. «Temos agora a ambição, em conjunto com Espanha, Marrocos e Ucrânia, de organizar o Mundial 2030, numa candidatura única entre as duas margens do Mar Mediterrâneo, destinada a organizar o primeiro Mundial de futebol que une, pelo desporto e os seus melhores valores, dois continentes: Europa e África», disse o chefe de Governo na abertura do 47.º Congresso da UEFA, que decorre em Lisboa.

Fernando Gomes, presidente da FPF, apelou ao apoio europeu à candidatura à organização da prova que celebra o centenário do primeiro Mundial. «Portugal é agora candidato a receber o Mundial 2030 com parceiros europeus e uma união pioneira com o continente africano. (...) Não há nem melhor dia nem melhor hora para vos dizer que a nossa candidatura não é só da Europa candidatura não é só de Portugal, Espanha e Marrocos. É nossa, é de toda a Europa unida e conto humildemente com o apoio inequívoco de todas as federações que estão aqui em Lisboa para que o maior evento do Mundo aconteça também em Portugal e a isso entregarei toda a minha energia», disse.

A FIFA vai divulgar em junho as candidaturas válidas para albergar o Mundial 2030, com o vencedor a ser conhecido no congresso do organismo em 2024.