A muita pressão da alta competição, o casamento e uma nova vida que quis ter levaram-na a abandonar o ténis aos 25 anos, para ser mulher, professora na Universidade, dedicada a causas humanitárias, a trabalhos com crianças. Um ano depois do interregno de 12, Kimiko reconhece que «não é fácil voltar». «Agora tenho 38 anos», lembra.
Mas o nº 4 do ranking que chegou a ser ou as meias-finais dos Grand Slam que disputou não a atormentam: «Não penso muito no antes.» «Para mim tudo mudou», diz quem ainda não se sente muito confiante com a nova realidade da competição: «O WTA é muito duro.» «Tenho sempre um sorteio complicado, azarado, pois jogos sempre com uma adversário do top 50», diz entre sorrisos.
O ténis também está diferente de há uma décad e Kimiko reconhece que «agora é mais potente, mais físico e mais veloz», em suma, «às vezes é mais difícil». Mas não são essas dificuldades que afastam. «Gosto de competir», garante quem já fez a Maratona de Londres e que confessa que esta pressão para voltar voltou a ter origens em forças familiares: «O meu marido convenceu-me a voltar, mesm que perca sempre. Pressionou-me muito para voltar»
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