Urretaviscaya foi uma das surpresas na pré-temporada do Benfica, caindo nas boas graças de Quique Flores e conquistando a titularidade na primeira ronda da Liga, em Vila do Conde. No entanto, com a chegada de Di Maria, o jovem jogador perdeu o lugar no onze e já não alinhou no clássico com o F.C. Porto. O avançado uruguaio garante, no entanto, que está muito satisfeito com a sua adaptação ao futebol europeu e recorda que, com 18 anos, tem tempo para evoluir e conquistar o seu espaço.
Apesar do bom rendimento desportivo no arranque da temporada, Urreta diz que não foi tão fácil como pareceu. «O início foi difícil porque tive de deixar a família e os amigos, mas agora já estou melhor», destacou. O avançado lamenta não ter jogado no clássico, «um jogo que todos os jogadores querem jogar», mas compreende a opção por Di Maria.
«É um grande jogador. Estou muito contente por ele, ganhou experiência na selecção, nos Jogos olímpicos, já é um grande jogador», comentou. Urreta considera que a equipa, apesar de ainda não ter vencido, «está muito bem». «Estamos a trabalhar da mesma forma desde o início da temporada», referiu.
Quanto às suas ambições pessoais, o jovem jogador espera continuar a aprender param quando for necessário, poder ajudar a equipa. «Tenho que melhorar, estou a trabalhar para isso, para ajudar a equipa. Tenho 18 anos, preciso de mais jogos para ganhar ritmo. Preciso de ganhar um pouco mais de confiança, com mais confiança as coisas vão correr melhor», contou, referindo as muitas diferenças entre o futebol europeu e o sul-americano, «tanto dentro como fora do campo».
O próximo jogo do Benfica é em Nápoles, na próxima semana, para a primeira eliminatória da Taça UEFA. «Vontade de jogar na Taça UEFA temos todos, mas depende do treinador», comentou o jovem avançado que espera ainda um dia acompanhar Maxi Pereira, Cristian Rodríguez e Fucile à selecção do Urugai. «Todos os jogadores querem estar na selecção, mas agora quero jogar aqui primeiro e só depois pensar na selecção», comentou.
Urreta procura ainda o se espaço, dizendo que se sente tão bem a jogar na frente, no ataque, como na ala, «sobretudo na direita». Quanto a referências, o jovem avançado diz que não tem ídolos, mas elege Cristiano Ronaldo e Lionel Messi como os melhores jogadores da actualidade.