Novak Djokovic afastou Andy Roddick nos quartos-de-final do US Open e vai agora discutir com Roger Federer o acesso à final do torneio do Grand Slam de ténis. O sérvio levou a melhor sobre o jogador da casa ao fim de quatro sets.
Fica assim reservada para a meia-final a reedição da final do último US Open, quando Federer levou a melhor. Essa foi aliás a última vitória num Grand Slam do tenista suíço, que é agora número dois do Mundo e pode mesmo ser ultrapassado por Djokovic, se este vencer o US Open.
O sérvio parecia lançado para uma vitória tranquila, depois de ganhar os dois primeiros sets, mas Roddick ainda encontrou ânimo para reagir, prolongando a decisão da eliminatória, que terminou com os parciais de 6-2, 6-3, 3-6 e 7-6 (7-5), favoráveis ao sérvio, terceiro cabeça-de-série na prova.
O embate fica marcado pelos últimos jogos do quarto set. Roddick serve para fechar a 6-4, consegue ganhar as primeiras jogadas mas, por evidente excesso de confiança, acumula duas duplas faltas. Djokovic, que se mostrava já algo cansado fisica e mentalmente, consegue o break com um lob. O sérvio e o norte-americano mantêm os seus jogos de serviço e vão ao tie-break. A maior frieza do «cerebral» sérvio vale-lhe a vitória no set e no torneio, com a mão a bater forte no peito após um serviço ganhante, querendo dizer ao público do Arthur Ashe que foi graças ao coração que segue em frente.
Novak não se livrou no final de alguns assobios por parte do público de Flushing Meadows, depois de se ter envolvido numa troca de palavras com Roddick, por alegadamente o norte-americano o ter acusado de passar o tempo a fingir lesões.
Na outra meia-final estarão frente a frente o britânico Andy Murray e o espanhol Rafael Nadal, líder do «ranking» mundial e à procura da sua terceira vitória seguida num Grand Slam, depois de ter vencido Roland Garros e Wimbledon.