Figura

Barrientos: Encheu o campo por completo, mostrando um Barrientos como há muito não se via. Jogou no lado esquerdo do ataque, fora da sua posição, mas onde soma mais minutos esta época. Demonstrou um enorme espírito de luta e foi o jogador vitoriano com menos respeito pelos espanhóis. Não teve medo de partir para cima do adversário, nem de arriscar o um para um. Desequilibrou quando ia fugindo para o meio campo. É caso para questionar, onde andava este Barrientos.


O Momento

Golo de Chuli (minuto 90+3): No cair do pano o Bétis gelou o D. Afonso Henriques. Chuli apareceu bem nas costas da defesa e perante a saída de Douglas deu um toque subtil no esférico, fazendo-o entrar caprichosamente na baliza à flor da relva. Balde de água fria.


Desilusão

Maazou: Apareceu a titular depois da lesão que o impediu de jogar os últimos jogos, e notou-se algum receio do avançado. Sem o poder de explosão que lhe é característico, foi quase sempre bloqueado pelos defesas do Bétis. A equipa espanhola não o conhecia, uma vez que não jogou no Benito Villamarín, mas demosntrou que tinha o trabalho de casa feito. Fizeram com que Maazou caísse constantemente nas malhas do fora-de-jogo.

Outros destaques:

Vadillo: Apontou o golo com que o Bétis venceu o V.Guimarães no jogo disputado em Espanha, e esta noite voltou a estar em plano de destaque. Deixou a cabeça em água a David Addy, e também a Rui Vitória que esteve constantemente a avisar o esquerdino da presença de Vadillo nas costas. Irrequieto e habilidoso com a bola, foi o elemento mais perigoso da equipa do Bétis.

André André: Voltou à titularidade e apesar da figura franzina foi um gladiador na luta do meio campo. Foi o grande pêndulo do setor intermediário do conjunto montado por Rui Vitória.

Xavi Torres e Nono: Jogam praticamente de olhos fechados os dois pivôs do meio campo do Bétis. Enchem o campo, combinam na perfeição e retiram criatividade a qualquer equipa com a ocupação dos espaços.