Marinho, irreverência a tempo inteiro

Chegou a gritar golo num desvio após canto de Manuel Curto que Alex tirou em cima da linha de baliza. O remate foi o tónico para um jogo mexido, que se numa série de iniciativas que fizeram brilhar Nilson. Depois veio o melhor: sofreu a falta para o penalty do empate e marcou o golo da vitória.

Fábio Júnior, um golo e muitos problemas

A capacidade técnica, somada à força física, torna o brasileiro a referência do ataque da Naval. É procurado com insistência com os colegas e quase sempre consegue segurar a bola para permitir a subidas dos colegas. Pelo meio ainda tem um remate temível. Proporcionou a Nilson a defesa da noite e empatou de penalty.

Manuel Curto, a face da mudança

O jovem formado no Benfica tornou-se o lado mais evidente do que mudou na Naval com Mozer. Ele que tinha apenas feito dezoito minutos na Liga e este domingo jogou o tempo todo. Jogou com força, com vigor, com vontade, num futebol de esforço, sem freio, cheio de balões, pontapés longos e vontade de jogar.

João Alves, um grande golo

Tornou-se na figura do V. Guimarães ao apontar o golo que legitimou a vantagem da primeira parte. Um grande golo, por sinal, mais um para juntar a outros exemplares bonitos que esta jornada tem dado. Descaído sobre a direita, dentro da área, disparou forte ao ângulo, numa iniciativa individual que valeu de pouco.

Nilson, segurou o que era possível

Poucos dias depois de ter renovado contrato e garantido que provavelmente encerra a carreira em Guimarães, o brasileiro mostrou como ainda é precioso. Brilhou sobretudo numa grande defesa a remate de Fábio Júnior no início da segunda parte, mas em mais três ocasiões evitou o golo da Naval. Desnecessário.