Edson
Um artista com e sem bola. Pensa rápido e teve algumas execuções interessantes. Pouco depois da equipa estar a ganhar, quase ampliou a vantagem, mas o «tiro» saiu ao lado da baliza de Nilson. Foi das unidades da sua equipa mais em foco durante a primeira parte. Acabou o jogo a entrar na área vitoriana e a fazer um excelente golo, como quis, sempre em movimento, sentenciando o encontro.
Didi
Instantes depois de Jaime Pacheco tirar o defesa-central Geromel e lançado mais uma unidade no ataque, os jogadores do Paços de Ferreira acordaram e começaram a parecer «setas» cheias de veneno a entrar na área. Eram três para três e Didi agradeceu a complacência do treinador vitoriano. Foi o homem veloz que primeiro soube aproveitar o balanceamento do adversário para a frente, dando uma «estocada» letal nas aspirações vitorianas. Ganhou posição, vantagem na área e aplicou um forte remate com o pé esquerdo que fuzilou Nilson para o 0-1. O contra-ataque serviu-se frio. Era só marcar e ganhar.
Benachour
Omnipresente. De fraca compleição física, é dono de um pés de veludo, a furtar-se aos choques físicos, a virar bem o jogo de flanco, a «passar» a bola zonas de pressão, a mostrar qualidade no último passe, em pequenos dribles em acção. Foi o chefe de operações no ataque pela técnica que emprestou à frente vitoriana, mas a noite era negra e os companheiros não estiveram à altura do «mago» tunisino.
Peçanha
Seguro, destemido, espectacular. Parou bem os remates de Saganowski e mostrou «punhos» de aço nas bolas paradas. Mostrou atenção nas fracções de jogo em que o Vitória mais ameaçou e os laços do jogo não desatavam. Na segunda parte, enervou as bancadas, pela excelência das suas intervenções, como quando negou o golo a Neca, num remate enrolado e traiçoeiro
Pedrinha
Um «guerreiro» na intermediária, a organizar o jogo do Paços de Ferreira. O médio foi preponderante a transmitir consistência ao «miolo» e a lançar o ataque.
Svärd
Raramente se deixa iludir pelos adversários e sabe desarmar. Músculo e futebol rectilíneo no meio-campo do Vitória, a carregar sobre o adversário, a empurrar a equipa para a frente, a variar o jogo de flanco.

Cléber
Definitivamente não é um defesa-esquerdo ainda que Jaime Pacheco, circunstancialmente, goste de adaptar o brasileiro à posição. Esta noite o Vitória entrou na partida a «cruzar» melhor pelo flanco esquerdo e Cléber, a par de Targino, trouxe alguma vivacidade à equipa, que se apagou no segundo tempo, sobretudo com a ascensão pacence. O capitão não parece sentir-se à vontade no lugar e isso notou-se quando o Paços «apertou». Acabou a jogar na falta e com dificuldades de posicionamento.