Nunca Rui Vitória havia sofrido quatro derrotas consecutivas desde que está no comando técnico do V. Guimarães. As derrotas com o Gil Vicente, Betis de Sevilha, F.C. Porto e Leixões fazem soar o alarme em Guimarães. Numa semana a equipa da cidade-berço foi afastada da Taça de Portugal e da Taça da Liga. Seguem-se os leões.

Duas derrotas consecutivas era o máximo que Rui Vitória tinha presenciado desde o dia 30 de agosto de 2011, altura em que cumpriu o primeiro treino no Complexo Desportivo do clube vimaranense. Em apenas duas semanas esse registo foi suplantado com quatro derrotas consecutivas, em quatro competições diferentes.

As quatro derrotas que o Vitória coleciona ganham ainda maior ênfase pela importância das mesmas. No espaço de uma semana a equipa ficou fora das duas taças nacionais e complicou as contas no Grupo I da Liga Europa. Para além disso, as quatro derrotas denotam uma falha clara na concretização - apenas um golo em quatro jogos.

O desaire caseiro com o Leixões, equipa da II Liga, em pleno D. Afonso Henriques acentuou a crise de resultados do V. Guimarães. O ainda detentor da Taça de Portugal está já fora das taça e as atenções concentram-se agora no campeonato e na Liga Europa.

Este domingo o conjunto de Rui Vitória tem novo teste de fogo. Recebe o Sporting no Estádio D. Afonso Henriques antes de viajar para a Croácia para defrontar o Rijeka. O mês de novembro ganha contornos decisivos na prestação de toda a época vitoriana.