Desmarets assombroso
Diabólico. Qualidade de jogo e rasgo a enfiar a bola com morada certa na teia arsenalista. Imperturbável, a sua experimentada visão no meio-campo fez estragos e tornaram realidade a vitória da equipa com melhor jogo colectivo na noite do derby. Inteligente a descobrir e explorar os pequenos defeitos do Sp. Braga. Um criador de dificuldades com futebol a rebentar nas botas e a garantir o bilhete da vitória. O golo que marcou, sem deixar cair a bola no relvado, levantou o estádio e definiu o vencedor.
Targino pôs-se em fuga
Tão forte na fase final da transição. Um suplemento de problemas para a baliza de Eduardo, um enigma directo para Evaldo, que apareceu nas proximidades e cobertura mais próxima do camisola 8 vitoriano. Agitou o encontro desde o apito inicial de Duarte Gomes. A imagem de velocidade junto às linhas colocou à prova o Sp. Braga.
Nuno Assis e o centro galáctico
Amplas ofertas ofensivas entre a sua extensa gama de recursos a alimentar o ataque do V. Guimarães. Qualquer desatenção podia custar caro e o momento que define o centro para Desmarets comprovam a qualidade do futebol luminoso que apresentou no derby do Minho. Implacável a assisitr e a levar a equipa para o ataque. No final, junto com Desmarets, comemorou fervorosamente.
Mossoró efémero na realidade de um líder
Mossoró entregou-se ao derby e alimentou a ilusão na sequência de algumas incursões com perigo à área do V. Guimarães. Antes do golo inaugural do adversário enviou a bola à barra (lance mal anulado por Duarte Gomes assinalando fora-de-jogo) e mostrou pé firme a tentar resolver entre linhas fortes e a arrancar para a frente com alguma capacidade e qualidade em contraponto com os danos causados pelo adversário. Teve dificuldades agravadas pela marcação cerrada de Flávio Meireles. Ficou claro, durante o jogo, que precisa ser mais rápido a enquadrar os remates.
Simulacro no ataque
Meyong viu-se pouco. Um ou outro improviso e ficou praticamente tudo resumido sobre a intenção do avançado que procurou funcionar com Alan, Paulo César e Matheus no pressuposto de criar oportunidades. Nada resultou perante a defensiva do V. Guimarães em noite de acerto. Nem a entrada do desastrado Adriano ajudou. Um ataque bastante atrapalhado.
Nilson manteve vantagem
Seguro nos vários momentos em que foi confrontado com a exigência do «derby». Com o encontro mais dominado pelas defesas mostrou-se seguro e equilibrado na 2.ª parte quando o Sp. Braga ameaçou mais o último reduto vitoriano. Bem entre os postes, aconchegou o perigo do adversário.
Super derby incendiado de brilho
Quadro emotivo forte. Rivais qualificados no relvado e festa a rolar nas bancadas. O Sp. Braga chegou à Cidade Berço com 18 pontos de avanço e um sorriso nos lábios pela liderança no campeonato. Atrás, o V. Guimarães a viver época de reconstrução. As diferenças pontuais as vezes coincidem, outras nem por isso e assistiu-se a uma partida indomável de parada e resposta em duas partes distintas. Futebol agressivo à moda do Minho, um grande espectáculo com 17751 nas bancadas.