O V. Setúbal está em festa. Um dos clubes históricos da Liga portuguesa completa o seu centenário a jogar ao mais alto nível, o que enche de orgulho os responsáveis pelo emblema sadino.

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Fundado a 10 de Novembro de 1910, o V. Setúbal competiu 63 vezes na I Liga, tendo conseguido um histórico 2º lugar, na temporada 1971/72. Na Taça de Portugal, chegou a dez finais e venceu o troféu por três vezes, contando, ainda, no seu pecúlio, com a primeira edição de sempre da Taça da Liga, para além de participações nas competições europeias.

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Manuel Fernandes, treinador da equipa, não esconde a alegria por «dirigir o clube no ano do centenário», lembrando a sua ligação à casa: «O Vitória permitiu-me terminar a minha carreira como jogador com muita dignidade e iniciar a minha carreira de treinador também com muita dignidade, portanto já mais esquecerei os Vitorianos e jamais esquecerei Setúbal, como clube e como cidade.»

Ao longo dos anos, vários foram os nomes de alto gabarito do futebol português que passaram pelo emblema sadino. José Mourinho, por exemplo, é um confesso adepto do clube da sua terra. «Eu era do clube do meu pai sempre, porque era o clube da minha cidade e ao qual a família esteve sempre ligada. Nunca fui nem do Sporting, nem do Benfica, nem do Porto», frisou o técnico do Real Madrid.

Fernando Oliveira sabe o que quer como prenda

O presidente do Vitória, Fernando Oliveira, não esconde o objectivo do clube para os próximos tempos, naquele que poderá ser considerado o «projecto prenda» pelos 100 anos de existência. «O que eu preconizava para o Vitória era um estádio novo no Bonfim, com os outros complementos que são inerentes à construção de um estádio. Existe esse projecto e nós queremos pôr esse projecto em execução», revelou.

Tudo para dar mais conforto a um dos clubes com a massa adepta mais assídua na Liga. Fernando Tomé, antigo atleta e responsável pela formação sadina, usa uma expressão popular para definir o emblema: «Vou dizer uma frase que não é minha, mas que eu queria corroborar com ela: «O Vitória não é pequeno nem grande, é enorme». Tem um passado histórico, tem um presente digno e irá ter com certeza um futuro risonho.»