Rubinho é o sucessor de Moretto no V. Setúbal. Ou melhor, pretende sê-lo. É brasileiro, tem 23 anos, mais de 80 internacionalizações e uma formação feita no Corinthians, actual campeão brasileiro. Haverá melhor carta de apresentação?
Para já parece um guarda-redes humilde que olha para o V. Setúbal como uma porta para outros voos. «Venho para jogar, para trabalhar, fazer por merecer um lugar, e desempenhar um bom papel como o Moretto, e como o Marco Tábuas tem feito», começou por dizer o jogador na sua apresentação no Bonfim.
Rubinho diz que já ouviu falar no V. Setúbal. «Há muitos jogadores brasileiros a vir para Portugal, por isso, cada vez mais se ouve falar do campeonato português por lá», contou. O próprio guarda-redes falou da sua carreira. «Estive 10 anos no Corinthians, desde a base até chegar a profissional. Joguei cinco anos como profissional no clube, e consegui 86 ou 87 internacionalizações na selecção brasileira, a nível de camadas jovens.»
O currículo é bom, mas então por que saiu do Brasil? «No meu clube, o Corinthians, passavam-se coisas difíceis de entender. Eu era a prata da casa, mas eles insistiam em comprar goleiros. Eu queria a minha oportunidade, mas como vi que não iria ter, resolvi sair», justificou.
Rubinho entra numa equipa que tem das defesas menos batidas da Europa. «Ter responsabilidade é sempre bom. É melhor chegar para uma defesa assim do que chegar para uma equipa que ainda se está arrumando. Espero desempenhar um bom papel e seguir o trabalho que vai sendo feito.»