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O MOMENTO

V. SETÚBAL: O facto de estar ao lado do Sporting, com os mesmos onze pontos, não é necessariamente bom sinal. Depois do triunfo sobre os leões (2-1), a equipa de José Mota não voltou a vencer e tem estado em quebra. Primeiro empatou com o Marítimo (1-1), depois caiu em casa diante do Rio Ave (2-5) e, na última jornada, voltou a cair na visita ao Estoril (0-3).

F.C. PORTO O F.C. Porto está em velocidade cruzeiro na Liga, mas, sem correr o risco de tropeçar, terá de acelerar para chegar ao fim do ano à frente do Benfica. Para já a diferença é quase nula (o clube da Luz tem mais um golo marcado), mas um desaire antes do clássico, previsto para 13 de janeiro, pode determinar muita coisa. A equipa de Vítor Pereira vem de seis triunfos consecutivos na Liga, mas nos últimos jogos deu alguns sinais de quebra, com derrotas na Champions e na Taça de Portugal, antes de um triunfo magro sobre o Moreirense (1-0).

AUSÊNCIAS

V. SETÚBAL O central Ricardo Silva, a recuperar de um traumatismo, é a principal baixa na equipa de José Mota. O guarda-redes Kieszel está recuperado, tal como Pedro Santos que, na véspera, fez apenas corrida. De fora fica ainda Zé Pedro, por opção do treinador, além de Fonseca, a recuperar da intervenção cirúrgica a que foi submetido.

F.C. PORTO Lucho e Fernando recuperaram das respetivas lesões e vão estar no Bonfim, tal como Castro, que cumpriu castigo na última jornada. De fora por problemas físicos continuam apenas Maicon e Emídio Rafel. Kelvin e Iturbe ficaram de fora por opção do treinador.

DISCURSO DIRETO

José Mota: «Espero um F.C. Porto muito difícil. Sabemos da qualidade do adversário, mas com humildade, caráter e uma pontinha de sorte, tudo é possível. Temos de ser agressivos, perceber a força deste Porto, conhecer as nossas limitações e fazer delas forças. Trabalhamos há vários meses para fortalecer este grupo e para ganhar automatismos. Temos de ser rigorosos, humildes, perceber que temos as nossas armas e que, com elas, já conseguimos vencer o Sporting».

Vítor Pereira: «O histórico para nós, sinceramente, não tem significado nenhum. De que é que adianta estarmos sem perder há vinte anos em Setúbal se depois chegarmos lá e não trouxermos os três pontos? Não acredito que tenha influência na abordagem das duas equipas.»

REGISTO HISTÓRICO

O nome do estádio do V. Setúbal faz sentido para o F.C. Porto porque é um recinto em que soma mais vitórias do que qualquer outro resultado. Uma tendência que se reforçou nas últimas doze visitas, em que os dragões somaram outras tantas vitórias. No total, em 64 jogos no Bonfim, o F.C. Porto soma 33 vitórias, contra 16 derrotas e 15 empates. É preciso recuar quase trinta anos para encontrar a última vitória da equipa sadina sobre o F.C. Porto. Foi a 27 de fevereiro de 1983, ainda no reinado de José Maria Pedroto. Cerdeira abriu o marcador para a equipa da casa, Jacques entrou ao intervalo e empatou, mas Da Silva e Nascimento garantiram o triunfo sadino, por sinal, o último.

EQUIPAS PROVÁVEIS

V. SETÚBAL: Kieszek; Pedro Queirós, Miguel Lourenço, Amoreirinha e Nélson Pedroso; Ney Santos, Bruno Amaro e Bruno Gallo; Pedro Santos, Meyong e Cristiano.

Outros convocados: Caleb, Jorge Luiz, Bruno Turco, Danilo, Paulo Tavares, Bruninho, Jorginho e Miguel Pedro.

F.C. PORTO: Helton; Danilo, Otamendi, Mangala e Alex Sandro; Lucho, Fernando e João Moutinho; James, Jackson e Varela.

Outros convocados: Fabiano, Miguel Lopes, Abdoulaye Ba, Defour, Castro, Atsu e Kléber.