O duelo do desperdício resultou em empate, no Bonfim, com Vitória de Setúbal e Feirense a mostraram o motivo pelo qual estão entre os piores ataques da Liga.

A equipa visitante marcou cedo e ainda falhou uma grande penalidade, permitindo a reacção dos donos da casa. O empate chegou precisamente de penalty, mas os sadinos não conseguiram depois aproveitar a vantagem numérica para consumar a reviravolta.

O resultado é, por isso, mais penalizador para a equipa de Bruno Ribeiro. O Vitória criou as melhores ocasiões, mas também foi a equipa que mais perdoou, e por isso soma cinco jogos sem vencer.

Diego lança a reacção

Descontentes com quatro jogos sem vencer, os adeptos sadinos viram a sua equipa ficar em desvantagem logo aos três minutos. Buval deu vantagem madrugadora ao Feirense e aumentou a intranquilidade verde e branca, dentro e fora do campo.

Os destaques do jogo

Embora tenha ficado cedo em prejuízo, o Vitória até nem entrou mal no jogo, mas mostrou-se perdulário. O desperdício começou em Jorge Gonçalves (3m), ainda antes da festa de Buval, e teve depois seguimento com Igor (13m) e João Silva (16m).

Bem mais pragmático, o Feirense teve soberana ocasião para aumentar a vantagem aos 28 minutos, quando dispôs de uma grande penalidade, mas Miguel Pedro permitiu a defesa do especialista Diego. O lance despertou a reacção sadina, consumada precisamente na marca de onze metros. Neca não desperdiçou a ocasião e fez o empate (41m). Ainda antes do descanso novo golpe para o Feirense, com Stopira a ser expulso por acumulação de amarelos (43m).

O equilíbrio no desacerto conservou o empate

O desperdício teve continuidade na segunda parte, e em registo equilibrado. João Silva fez o impossível ao minuto 48, quando rematou quase em cima da linha de baliza e atirou ao lado. Ludovic responde de forma idêntica, ao atirar ligeiramente ao lado, quatro minutos depois, com a baliza praticamente aberta.

As oportunidades mais flagrantes eram do Vitória, em todo o caso. Jorge Gonçalves até chegou a ultrapassar Paulo Lopes, mas depois rematou contra um defesa (63m). Mas mesmo em inferioridade numérica o Feirense nunca deixou de procurar a baliza contrária. Varela teve o golo na cabeça, mas atirou ao lado (69m), para depois Buval ver Diego negar-lhe o «bis» (74m).

A última oportunidade pertenceu ao Vitória, mas Paulo Lopes não quis ficar atrás, e evitou o tento de Rafael Lopes com uma espantosa intervenção (86m).

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