Hélio falou pela primeira vez este sábado desde que foi demitido do Vitória de Setúbal. O treinador garantiu que foi «despedido pelo telefone» pelo presidente Jorge Santana, que terá justificado a decisão pela necessidade de um «choque psicológico», e lamentou a forma como o processo foi conduzido.
O técnico admitiu que já tinha sido contactado pelo director desportivo Quinito para colocar o lugar à disposição, mas entendeu nessa altura que a situação não lhe agradava. «Arranjavam-me um cargo no clube, a fazer não sei o quê, não sei como ou quando. E essa não é a minha maneira de estar na vida», explicou.
Apesar dos maus resultados registados neste início de época - empate (1-1) em casa com a Académica e derrotas com Belenenses (0-2) e Heereveen (0-3, Taça UEFA) -, Hélio acredita que os objectivos do clube não estavam comprometidos. «Se calhar devíamos ter seis pontos nesta altura. Devíamos ter ganho à Académica e ao Belenenses», disse com ironia.