Vale e Azevedo, antigo presidente do Benfica, solicitou esta quarta-feira, por mais 10 dias, o prolongamento do prazo para pagar a caução de 250 mil euros decretada pelo colectivo de juízes que têm em mãos o «caso Euroárea», no qual é arguido.
O ex-dirigente foi libertado na última quinta-feira da prisão preventiva a que estava submetido como arguido deste processo, relacionado com a venda de terrenos da urbanização sul do clube da Luz, por cinco milhões de euros. O colectivo de juízes decretou novas medidas de coacção: termo de identidade e residência e pagamento da referida caução. Vale e Azevedo tem até segunda-feira para pagar, caso o prazo não seja prolongado.
José António Barreiros, seu advogado, indicou esta quarta-feira que pretende fazer um seguro de caução, mais concretamente uma garantia bancária do montante exigido pelo tribunal. Na sessão de hoje, foram ouvidas as testemunhas de acusação Alexandre ONeill, antigo vice-presidente para a área comercial, e Pedro Mendes Pinto, responsável pela área jurídica da direcção presidida por Vale e Azevedo.
O julgamento foi interrompido para férias judiciais. A audição das diversas testemunhas será retomada no dia 15, pelas 10 horas, no Tribunal de Monsanto.