O treinador do Valência, Javi Gracia, revelou que os jogadores do clube che só voltaram ao relvado na partida frente ao Cádiz a pedido de Diakhaby.

A equipa de Gonçalo Guedes, Thierry Correia e Ferro abandonou o campo depois de Diakhaby se ter queixado de ter ouvido insultos racistas de Cala, mas, passado alguns minutos, a partida foi retomada.

«O Diakhaby estava muito afetado com o que aconteceu. Foi insultado gravemente. Quando nos contou, dissemos ao árbitro que não continuávamos a jogar. No balneário disseram-nos que seríamos castigados se não voltássemos para o relvado. Falámos com o Diakhaby e ele disse que não queria regressar ao jogo, mas nós sim. Voltámos com a intenção de conseguir a vitória. Condenamos estas situações de racismo, começou por dizer Gracia, citado pela imprensa espanhola.

«Se o Diakhaby tivesse dito para não jogarmos, não o teríamos feito, mesmo com o risco de sermos castigados. O árbitro, sem saber o que se tinha passado, deu amarelo ao Diakhaby. Estas coisas têm de acabar no nosso futebol. Nós tentámos proteger o jogador, e não entendíamos como é que o jogador que provocou a situação [Cala] continua em campo. Foi racista», acrescentou.