«É preciso dizer que não telefonei a ninguém. Não há nenhuma escuta telefónica que prove ter havido coacção. O senhor Paulo Januário (ex-árbitro assistente) diz que sim e eu que não. Mas, curiosamente, ele também diz, que não se sentiu minimamente coagido durante o jogo em causa», referiu Valentim Loureiro.
No seu habitual tom de voz, altivo e ensurdecedor, Valentim prosseguiu o seu raciocínio. «Mesmo que tivesse dito 'não se esqueça dos amigos', como é que isto pode ser considerado coação?», questionou.
Quase aos berros também explicou a situação que o liga ao árbitro Elmano Santos.
«O V. Guimarães, relativamente a vários jogos em 2003/04, fez participações de quatro ou cinco árbitros. Segundo várias pessoas, os juízes andavam preocupados, porque assim não se sentiam à vontade. Eu, enquanto presidente da Liga, liguei para serenar o árbitro Elmano Santos, que tinha visto o seu processo arquivado. Telefonei-lhe a dizer isso. Foi isto que se passou».
Depois vieram as críticas ao presidente da Comissão Disciplinar da Liga. «Só tem vaidade. Não sabe o que está a fazer».
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