Vanderlei Luxemburgo, antigo selecionador brasileiro e ex-treinador do Real Madrid, foi condenado a um ano e seis meses de prisão pelo crime de transferência eleitoral fraudulenta, ocorrido em 2008.

No entanto, o atual treinador do Grêmio poderá substituir por prestação de serviços à comunidade e ao pagamento de uma prestação de cem salários mínimos.

A condenação, em segunda instância, é do TRE-TO (Tribunal Regional Eleitoral de Tocantis), e o técnico do Grêmio tem até ao final da semana para apresentar recurso junto do TSE (Superior Tribunal Eleitoral).

O crime do treinador foi o previsto no artigo 289 do Código Eleitoral brasileiro, que se refere à transferência eleitoral fraudulenta, cuja pena máxima é de cinco anos de reclusão. Para transferir o seu domicílio eleitoral para a cidade, onde pretendia concorrer nas eleições seguintes, Luxemburgo apresentou, a 12 de dezembro de 2008 ao Cartório Eleitoral de Palmas, uma declaração que residia há três meses na capital tocantinense.

Porém, não conseguiu provar isso. O documento foi considerado falso pelo tribunal.