Declarações de Paulo Alves, treinador do Varzim, na sala de imprensa, após a derrota com o FC Porto nos quartos-de-final da Taça de Portugal: 

«Queríamos demonstrar perante um adversário com o poderio do FC Porto aquilo que de bom temos feito esta época, sem nunca deixar de almejar a passagem às meias-finais da Taça. Esta equipa tem crescido muito. Olhámos o FC Porto nos olhos. Jogámos de igual para igual. O Ismael praticamente não fez uma defesa. Não consentimos grandes situações e fizemos um jogo extraordinário. Acreditámos sempre era possível fazer mais qualquer coisa e merecíamos mais qualquer coisa. O FC Porto não era uma equipa fácil. Não gosto de vitórias morais. Saímos da Taça. Vamos apontar baterias para o campeonato [II Liga].

[Para além do golo o que faltou mais?] «Lucidez, definição no último passe. Conseguimos chegar à linha de fundo. Estávamos a correr contra o tempo e os jogadores foram perdendo frescura física. Deixámos tudo em campo para que o prolongamento tivesse acontecido.»

[Sobre Lumeka] «Tem sido importante para nós. Fez um bom jogo. Está em Portugal há seis meses. Está a fazer a sua adaptação. Este era um jogo de uma dimensão diferente dos que temos tido e portou-se bem. Ele e a generalidade dos jogadores.»

[Sobre as queixas do último jogo] «Se estivesse na última conferência de imprensa levava uma "castanha" forte da Liga e não estaria aqui hoje. Não sou de "tangas". Gosto de dizer o que vai na alma. Tudo o resto vamos deixar a quem de direito. Varzim é um clube histórico, com uma mística e uma tradição extraordinária. Pelo apoio que tivemos hoje, mostrámos que o Varzim tem capacidade para outros palcos. Vamos continuar o nosso trabalho e a deixar orgulhosos os sócios e adeptos pelo que a equipa faz.»