A figura: Ventura
Tem responsabilidades no segundo golo benfiquista, com uma saída em falso punida pelo golo de Luisão, a confirmar que o jogo aéreo é o maior defeito. Em todo o caso foi o melhor elemento do Rio Ave, sobretudo por três defesas de grande qualidade. Primeiro a um remate de Rodrigo que ainda sofre um desvio (40m) e depois duas «manchas» a Lima (56m) e Gaitán (63m), a mostrar qualidade junto a relva.

Positivo: estratégia de Nuno Espírito Santo
A equipa quebrou na segunda parte, conforme vai perceber adiante, mas a estratégia delineada por Nuno Espírito Santo resultou na primeira parte. O Rio Ave condicionou a primeira fase de construção do Benfica, obrigando sempre a equipa encarnada a sair pelas laterais e a meter-se na «boca do lobo».

Negativo: quebra na segunda parte
Ao intervalo a equipa de Vila do Conde já perdia, mas nessa altura o resultado era injusto. A estratégia de Nuno Espírito Santo tinha condicionado o futebol do Benfica durante esse período, mas na segunda parte não conseguiu manter o nível, e apesar da desvantagem nunca conseguiu incomodar verdadeiramente Oblak na etapa complementar.

Outros destaques:

Pedro Santos
O melhor elemento do Rio Ave no primeiro tempo. Muito endiabrado, deu muitas dores de cabeça a Siqueira e mesmo à restante defensiva encarnada. Esteve muito perto do golo logo aos cinco minutos, mas Oblak negou essa intenção com uma defesa fantástica. Ainda colocou o esloveno em sentido com vários cantos consecutivos chegados à baliza, mas na segunda parte eclipsou-se, e acabou por ser substituído.

Filipe Augusto
É um médio defensivo moderno, disciplinado taticamente mas que não joga feio, que gosta de ter a bola no pé. Foi eficiente a fechar os caminhos na zona central do terreno, e procurou sempre ser rápido e certeiro a lançar as transições rápidas.