Vercauteren, treinador do Sporting, negou no final da derrota em Alvalade perante o P. Ferreira (0-1) não ter condições para permanecer e justificando que a equipa não está morta ou sem reação. Pelo meio referiu não ter receio de ser mais um treinador triturado pela máquina:

«Alguns jogadores na parte final do jogo tentaram resolver tudo individualmente em vez de jogar em equipa? Tentámos fazer esse trabalho, normalmente em primeio vem sempre o coletivo. Peço-lhes para jogar simples e para jogar pela equipa, mas eles são humanos e temos de entender.

Por vezes estas coisas acontecem. Alguns jogadores acham que podem fazer tudo sozinhos, mas têm de perceber o quadro geral no qual estão metidos. Mas compreendo que noutros casos há diferentes soluções e que nem sempre as coisas saem como os jogadores querem.

Se sinto que tenho condições para continuar? Se não pensasse isso, não ficaria. Não posso pensar que não tenho condições para ficar. Vi uma equipa com coração, com bom espírito, com vontade de ganhar. Isso também é obra do treinador. Caso contrário ver-se-ia uma equipa morta.

Isso não aconteceu. A equipa não está morta, mostrou capacidade de reação. Eu não estou ocupado comigo, estou ocupado com a equipa. Não me coloco em primeiro lugar, em primeiro lugar coloco a equipa. Estou completamente comprometido com a equipa e acredito que podemos melhorar.

Se eu não sinto que posso ser mais uma vítima deste Sporting? Isso não me interessa. Se ganharmos, ganhamos todos. Se perdermos, perdemos todos. Por isso haverá apenas uma vítima: o clube. Eu faço parte do clube e para mim é claro que o Sporting é que é importante neste processo.»